Filósofo Edgar Morin faz hoje 90 anos e não desiste de mudar o mundo

Estamos num momento crítico da vida nacional, onde a "alegada crise" fez despontar um séquito de oportunistas que dela se aproveitam para promover a sua mediocridade (quantos de nós não se confrontam com isso no seu dia a dia laboral - de colarinhos azuis a colarinhos brancos?).

 

Neste marasmo cultural, é sempre um prazer evocar Edgar Morin.

Aqui fica ele, numa tentativa de animação dos que convivem diáriamente com a inveja e a mediocridade:

«As ideias têm vida própria.

É por isso que se pode viver, e também morrer, por uma ideia»

EDGAR MORIN

 

Será, porventura, a uma escala mundial, o maior pensador vivo. Edgar Morin, que hoje completa 90 anos, continua a inventar e a difundir por todos os meios as reformas indispensáveis à sobrevivência da humanidade.

O filósofo nonagenário mantém o olhar herético, provocador, arrasando tudo quanto são ideias feitas, a mais dramática das quais é a de se crer que a humanidade poderá crescer contínua e interminavelmente.

 

Oportunidade para evocarmos a vida e o pensamento deste homem em rebelião permanente com os dogmas políticos, económicos, religiosos, filosóficos, que aos 90 anos nos confronta com a urgência de uma refundação do mundo humano, de um «começar de novo».

 

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