quinta-feira, 4 de setembro de 2008

De S. Paulo a S. Paulo
















Hoje foi verdadeiramente interessante a conversa com os alunos de pós graduação do Instituto de Psicologia da Universidade de São Paulo. Desenvolvo em breve;

Aprendi muito da realidade Brasileira (de modo mais lato Latino-Americana), em questões como as trajectórias e as vicissitudes das democracias, a questão religiosa e a filosofia de vida da nova geração de adolescentes.


A propósito de convergências (nem de propósito) lia-se hoje no jornal "O Estado de S.Paulo" que num estudo semelhante ao HBSC ( http://www.hbsc.org/), incluindo 6308 alunos de todo o Brasil, que nas idades de 13 a 16 anos, 22.1% já tinham iniciado a sua vida sexual. Percentagem semelhante à portuguesa no estudo de HBSC 2006, para as mesmas idades ( http://www.aventurasocial.com/) . um quarto dos que responderam afirmativamente a esta questão, referiram uma idade de inicio de 14 anos. Enfim, nada de muito diferente!
Aqui como aí, os especialistas continuam a alertar os governantes para a necessidade de não negligenciar a educação sexual nas escolas.
Aqui como ai, esperamos que a mensagem não tarde a gerar mudança!

Na mesma página do jornal, numa outra noticia na área da saúde, lê-se que num outro estudo feito em 132 países, os brasileiros são os mais optimistas face ao futuro dos próximos 5 anos, embora menos bem classificados no optimismo face ao presente ( de Portugal não se fala).















Aqui S. Paulo visto do edificio Italia, imponente e idêntico a toda a volta, a partir deste 44 andar.















Na zona da Sé muitos sem abrigo, nesta zona central mas despovoada da cidade.














Pinacoteca de São Paulo : alunos das escolas a desenhar pelo chão!

Os museus não são só para ver, são também para viver e para voltar.

Além disso pagamos dois reais, menos de um euro!

Mais publicações da equipa:

Revista de Saúde Pública

Saiu mais uma publicação nossa na Revista de Saúde Publica 42 (4), aqui do Brasil:

Percepções de professores portugueses sobre educação sexual/ Perceptions of Portuguese teachers about sex education

Lúcia Ramiro;
Margarida Gaspar de Matos

Que está acessível nas bases SciELO Brasil e SciELO Saúde Pública.
http://www.sielo.br/
http://www.scielosp.br/

OBJECTIVE: To assess perceptions and attitudes regarding sex education among middle and high school teachers in Portugal.
METHODS: A study comprising 371 middle and high school teachers, both female and male, was conducted in Portugal in February and March 2006. Data was collected through snowball technique. The questionnaire was made up of two parts: the first collected data on demographics, career, religious background and training and experience in sex education; the second part presented three measures related to sex education, one assessed attitudes, another importance given to sex education, and the third the grade at which respondents believed sex education topics should be taught. The analysis of differences between gender, trained and untrained teachers in sex education, and experienced and non-experienced teachers in teaching sex education was carried out using ANOVA.
RESULTS: Overall, teachers showed a fairly straightforward attitude towards sex education and assessed it as moderately/highly important. Body image was found to be the only topic that should be introduced in the 5th and 6th grades. Female teachers [F(1;366)=7.772;p=.006], trained teachers [F(1;351)=8.030; p=.005] and experienced teachers in teaching sex education [F(1;356)=30.836;p=.000] showed a more positive attitude towards sex education (M=39.5; 40.4; 41.3; respectively). Only trained teachers assessed its teaching as highly important [F(1;351)=5.436;p=.020]; and female teachers believed it should be introduced earlier [F(1;370)=5.412;p=0.021].
CONCLUSIONS: In general, teachers favor sex education in school. The fact that most topics of sex education are only taught in the 5th-6th or 7th-9th grades may have serious consequences since sex education has to be introduced before students engage in sexual behaviors.
Keywords : Sex Education [manpower]; Teaching; Curriculum; Health Knowledge [Attitudes]; Health Knowledge [Practice].

Lúcia: Parabéns!

La Presse Medicale, Elsevier
Outro nosso artigo submetido a La Presse Medicale, Elsevier, foi também aceite.

Effet de l'activité physique sur l'anxiété et la dépression Effect of Physical Activity on anxiety and depression

Margarida Gaspar De Matos,
Luis Calmeiro,
David Da Fonseca, France

Les avantages de la pratique de l’activité physique sont maintenant reconnus tant du point de vue physiologique que du point de vue psychologique.
Il y a des études qui démontrent que l’activité physique est associée à une importante réduction des états dépressifs et anxieux, dans la populations générale comme dans des sous-groupes ayant un diagnostique psychiatrique d’anxiété ou de dépression.
Ces bénéfices de l’exercice physique peuvent s’expliquer par des processus physiologiques, biochimiques et psychologiques.
L’activité physique peut être considérée comme une aide thérapeutique aux approches psychothérapeutiques et pharmacologiques de la dépression et de l’anxiété.
Elle semble donc constituer un type de traitement non spécifique avec un réel potentiel psychothérapeutique qui a été jusqu’ici négligé.
Mots–clé: Activité Physique, Dépression, Anxiété, Santé Mentale

Luis e David : Parabéns !

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