sexta-feira, 28 de maio de 2010

SOS CRIANÇAS TALIBES


Há uns meses, 39 jornalistas reuniram-se em torno de uma ideia do Luís Castro - jornalista da RTP que fez um trabalho sobre crianças guineenses exploradas e sobre a ONG africana "SOS-Crianças Talibés" que combate as redes de tráfico de crianças entre a Guiné e o Senegal - o objectivo era juntar um conjunto de histórias num livro cuja receita será inteiramente para essa ONG.

A ONG é o fruto do trabalho do professor Malan Baio Ciro, um muçulmano que luta contra os mestres corânicos que levam as crianças para as madrassas, mas que, na verdade, as obrigam a ir para a rua mendigar. A ONG "SOS-Crianças Talibés" precisa de 12 mil euros para construir o centro em Bafatá e para comprar quatro motorizadas e algumas bicicletas. Só assim poderão acolher as "crianças talibés" resgatadas aos traficantes (já conseguiram recuperar 1200) e deslocar-se às tabancas, sensibilizando os pais para os perigos que correm ao deixar que os filhos sejam levados para as madrassas.

Agora, o livro com 40 contos conhecidos de todos mas reinterpretados por cada um de nós está concluído. Chama-se Histórias sem aquele era uma vez, da Porto Editora e o lançamento será no dia 1 de Junho, às 21 horas, no BBC, em Lisboa. A apresentação estará a cargo de Maria Barroso, "madrinha" deste projecto.

Se não puderem estar presentes, o que é perfeitamente compreensível, espreitem numa livraria, comprem e divulguem porque é uma boa causa!

Bárbara Wong

terça-feira, 18 de maio de 2010

Modernizar Portugal

Modernizar Portugal?

 

Uma vez, estava eu numa fronteira a entrar num país longínquo, quando o guarda fronteiriço fardado me perguntou, simpaticamente, "se não havia nada prós patrão".

Passado o primeiro momento de arrepio, lá sorri com um ar o mais tonto e alheado que consegui, numa tentativa desesperada de não enfrentar a situação.

Mais tarde, ainda nesse país, um militar fardado advertiu-me que não passasse por cima de uma linha de tinta encarnada pintada na estrada, facto que me apressei a obedecer apesar do insólito, como um bom forasteiro que não conhece as regras da casa mas não quer ofender culturas. Pois o profissional zeloso acabou a sua instrução com a mesma pergunta sacramental "se não havia nada prós patrão".

A ambos consegui fazer o tal riso tonto e ar alheado e sair da situação sem maior incómodo do que a situação em si, e desapareci do cenário sem olhar para trás.

Falei deste caso com um colega desse país, que quase me acusou de xenofobia. Que eu nem imaginava ao que a pobreza podia levar, que estas pessoas não tinham salários e era com estes esquemas paralelos como estes que conseguiam sustentar as famílias, que para mim era tudo muito simples, porque eu vivia num pais europeu onde havia " moral" para punir estas práticas porque as alternativas existiam.

 

Fiquei triste por ser contemporânea destas práticas. Tentei com a maior abertura ver o lado "miserável"/desculpabilizante da questão: havia cidadãos com emprego que tinham que coagir outros cidadãos, bem para além dos limites do seu poder e da legalidade, para conseguir alimentar a sua família? Custar-me-ia viver num pais assim.

 

Passaram uns anos e eu descobri que vivo mesmo num país assim!

Por aqui há um perverso grupo que exibe orgulhosamente uma "miseriazinha": não precisando de dinheiro para comer e dar de comer às suas famílias, precisa desesperadamente de um poder para o qual não tem competência. Exibe então o "poder" de chatear, de pôr obstáculos inenarráveis e de criar problemas vagos e delirantes, quiçá para que não seja (tão) óbvia a sua incompetência, a sua preguiça e a sua prepotência.

Para nosso azar os profissionais que não querem ou não sabem fazer nada, não se limitam a ir de férias ou a pedir dinheiro aos colegas: não! eles candidatam-se às chefias intermédias, não para a fama ou para a glória, mas para evitar a todo o custo que alguém à sua volta seja capaz de fazer o que eles não querem ou não sabem fazer.

 

O poder nacional, nestas chefias intermédias, é esse mesmo, é o poder de ser capaz de pôr em marcha e manter obstáculos e problemas: é a máquina burocrática no seu expoente máximo. Impede-se assim o desenvolvimento do país, para permitir o deleite masturbatório de um grupo preguiçoso de incompetentes, desta elite de  "sub-chefes"!

As chefias principais não dão por isso, ou se calhar até dão por isso mas fazem (como eu no tal país) um ar tonto e alheado: é que estas chefias intermédias são boas para "fazer faxinas"… são servos medíocres mas bajuladores e fieis ao "chefe", os tais que vão "ao cinema com o chefe"! estes não "pedem dinheiro prós patrão"…estes querem mesmo chatear e deleitar-se vendo o país patinar na lama, enquanto eles se exibem a polir esquinas nos corredores das instituições, sempre "na má língua"!

 

Pobre país! Como vamos sair desta?

Por cá não temos "miseráveis", mas como nos vamos livrar dos "miserávelzitos"

 



__________ Information from ESET NOD32 Antivirus, version of virus signature database 5048 (20100421) __________

The message was checked by ESET NOD32 Antivirus.

http://www.eset.com

segunda-feira, 17 de maio de 2010

I Workshop sobre Segurança Comporamental | 17 de Junho 2010 | ISCTE-IUL | Auditorio Afonso Barros


I Workshop2010 - Segurança Comportamental

Rua Fernando Maurício nº 21 4ºC 1950-266 Lisboa Portugal

www.workshopsc2010.wordpress.com

www.segurancacomportamental.com

PARTICIPE E SEJA PIONEIRO TAMBÉM!

terça-feira, 11 de maio de 2010

segunda-feira, 10 de maio de 2010

I Jornadas de Iniciação à Investigação em Psicologia

A Linha de Investigação "Relações, Desenvolvimento & Saúde", do
Instituto de Psicologia Cognitiva, Desenvolvimento Vocacional e Social
da Universidade de Coimbra (IPCDVS-UC), Unidade de I&D da Fundação
para a Ciência e Tecnologia, vai realizar, nos dias 11 e 12 de
Outubro de 2010, as I Jornadas de Iniciação à Investigação em
Psicologia.

Esta iniciativa decorrerá na Faculdade de Psicologia e
de Ciências da Educação, integrada na comemoração dos 30 anos desta
instituição.

Este evento tem por objectivo estimular o início da actividade
científica e o desenvolvimento do sentido crítico, da criatividade e
da autonomia científicas dos estudantes de Psicologia do 1º e 2º
ciclos do Ensino Superior.
Desta forma, esta iniciativa está aberta a todos os participantes,
mas é especialmente dirigida a estudantes de
Psicologia do 1º e 2º ciclos, convidando-os à submissão de
trabalhos de investigação que tenham desenvolvido no âmbito das suas
actividades académicas.

Adicionalmente, estas Jornadas incluem ainda
outro tipo de actividades, que se pretendem pedagógicas
(conferências, mesas redondas e "cafés-debate") e que contribuam
para o debate sobre a investigação em Psicologia no nosso país.

Contaremos com a participação de responsáveis por instituições que
fomentam investigação científica em geral e na área da Psicologia, bem
como de investigadores com reconhecimento nacional e internacional.

sexta-feira, 7 de maio de 2010