domingo, 30 de novembro de 2008

Dia Mundial na Luta Contra a SIDA









A propósito da reflexão outro dia sobre "conversas velhas de 30 anos", e a propósito do Dia Internacional contra a Violência (De Buenos Aires a Buenos Aires VI), deixamos aqui um desejo de que este dia, mais do que tudo, nos lembre que a luta contra a SIDA tem de ser no dia-a-dia, todos os dias.

United Nations Press release:
1 December 2008Statement by the UN High Commissioner for Human Rights, Navi Pillay on the occasion of World AIDS DayGENEVA — This year, we mark both the 20th World AIDS Day and the 60th Anniversary of the Universal Declaration of Human Rights. It is fitting that during these landmark anniversaries we consider how far we have come in the global effort to combat AIDS. In 2006, UN Member States made a commitment to achieve universal access to HIV prevention, treatment, care and support by 2010. Today, fewer people are becoming infected with HIV, and fewer are dying of AIDS-related illnesses. At the end of 2007, three million people in low- and middle- income countries were taking anti-retroviral treatment. But much remains to be done. Twenty-seven years after AIDS was first identified, stigma against people living with HIV is as strong as it ever was. One third of countries still do not have laws to protect people living with HIV. In most countries, discrimination remains against women, men who have sex with men, sex workers, drug users, and ethnic minorities. The continued existence of punitive laws on disclosure of HIV status, the criminalization of the transmission of HIV and travel bans for people living with HIV, inadequate protection of women and girls from sexual violence, the marginalization of and hostility against sexual minorities, sex workers, injecting drug users, prisoners and other vulnerable groups all combine to drive them underground and away from HIV services. Like all people, these groups are entitled to the right to health and the full enjoyment of their human rights even though they may engage in activities that are criminalized in some countries. AIDS thrives on injustice and inequality. A human rights-based response is critical to preventing new HIV infections and mitigating the epidemic's impact – whoever people are, and wherever they live. In this 60th anniversary year of the Universal Declaration on Human Rights, it is unacceptable that accident of birthplace or residence should determine our HIV survival prospects. On World AIDS Day 2008, let the promise of human dignity enshrined in the Universal Declaration of Human Rights provide the vision and impetus for reinvigorated efforts to achieve universal access to HIV prevention, treatment, care and support. GENEVA — This year, we mark both the 20th World AIDS Day and the 60th Anniversary of the Universal Declaration of Human Rights. It is fitting that during these landmark anniversaries we consider how far we have come in the global effort to combat AIDS. In 2006, UN Member States made a commitment to achieve universal access to HIV prevention, treatment, care and support by 2010. Today, fewer people are becoming infected with HIV, and fewer are dying of AIDS-related illnesses. At the end of 2007, three million people in low- and middle- income countries were taking anti-retroviral treatment. But much remains to be done. Twenty-seven years after AIDS was first identified, stigma against people living with HIV is as strong as it ever was. One third of countries still do not have laws to protect people living with HIV. In most countries, discrimination remains against women, men who have sex with men, sex workers, drug users, and ethnic minorities. The continued existence of punitive laws on disclosure of HIV status, the criminalization of the transmission of HIV and travel bans for people living with HIV, inadequate protection of women and girls from sexual violence, the marginalization of and hostility against sexual minorities, sex workers, injecting drug users, prisoners and other vulnerable groups all combine to drive them underground and away from HIV services. Like all people, these groups are entitled to the right to health and the full enjoyment of their human rights even though they may engage in activities that are criminalized in some countries. AIDS thrives on injustice and inequality. A human rights-based response is critical to preventing new HIV infections and mitigating the epidemic's impact – whoever people are, and wherever they live. In this 60th anniversary year of the Universal Declaration on Human Rights, it is unacceptable that accident of birthplace or residence should determine our HIV survival prospects. On World AIDS Day 2008, let the promise of human dignity enshrined in the Universal Declaration of Human Rights provide the vision and impetus for reinvigorated efforts to achieve universal access to HIV prevention, treatment, care and support.

Notícias de Buenos Aires






Noticias de Buenos Aires.



Da Silvia Raggi e do Alberto Trimboli, psicólogos no Hospital Alvarez em Buenos Aires, chegaram estas fotos históricas que eu tanto "mirei" durante a minha estada.



Obrigada pela lembrança!



De Ushuaia a Punta Arenas II
















2º dia-
Pinguins, terra, mar, gelo, arco-iris e vista da curvatura da Terra.

sábado, 29 de novembro de 2008

De Ushuaia a Punta Arenas
















Sabado 29 Novembro.

Vamos de Ushuaia ( Argentina) a Punta Arenas (Chile) com passagem pelo Cabo Horn ( segunda foto).
Dois dias de descanso até segunda feira, seguindo-se partida para o Uruguai, para a penúltima fase do trabalho.
Faz hoje 100 dias que saimos de Lisboa!

Noticias de Portugal

“A International Society for Behavioral Nutrition and Physical Activity (ISBNPA) vai realizar em Junho de 2009, em Cascais, o seu 8º Congresso anual, uma organização conjunta da Faculdade de Motricidade Humana (Universidade Técnica de Lisboa) e da Faculdade de Ciências da Nutrição e Alimentação (Universidade do Porto).

Dirigida a investigadores e profissionais das Ciências da Nutrição, do Desporto, da Psicologia e Comportamento, da Saúde e Saúde Pública, entre muitos outros, esta Sociedade e o seu congresso integram de forma singular o estudo de aspectos comportamentais e psicossociais ligados à promoção da saúde por via do exercício/actividade física e alimentação/nutrição.

Mais detalhes sobre a Sociedade podem ser consultados em http://www.isbnpa.org/ e sobre o Congresso em http://www.isbnpa2009.fmh.utl.pt/.

O periódico IJBNPA (http://www.ijbnpa.org/), disponível online e de acesso livre (sem custos), é a publicação desta Sociedade.

Questões específicas sobre o Congresso ou sobre a ISBNPA podem ser dirigidas ao Prof. Pedro Teixeira, através do email pteixeira@fmh.utl.pt.”


terça-feira, 25 de novembro de 2008

De Rio Gallegos a Ushuaia



O dia antes do embarque para o fim do mundo

Nesta viagem há locais que funcionam como "malaposta" porque realmente o país é longo.

Eu aproveito para pôr umas leituras em dia.

Segue carta do João para os "miúdos", com uma "mirada" (como aqui se diz) diferente sobre a realidade que aqui nos rodeia, ou não fora ele um matemático (e não um cientista social) !


"Estamos em Rio Gallegos (na Argentina lê-se Gachegos).

Terra sem nada que se lhe diga.

Estamos na Primavera e andamos de camisola e casacao.

As ruas perpendiculares, como em toda a américa latina, sao de sentido único, como em toda a américa latina. As casa de um ou dois pisos. A vida calma. Algum asseio, algum comércio. Locutórios e internets fáceis de encontrar.
A vida é mais cara do que em Buenos Aires tal como já vinhamos constatando por toda a Patagónia.
Ontem fizemos mais uma travessia da Patagónia de Ocidente para Oriente.

Viemos dos Andes até ao Oceano Atlântico. O que mais nos impressiona neste imenso deserto patagónico sao os trabalhos de infra-estrutura realizados por este povo. Nos trezentos quilómetros desde El Calafate, encontramos um único povoado: Esperanza. Um posto de combustível, um restaurante, um quiosque e mais meia dúzia de casas. Além deste, vimos umas poucas dezenas de estâncias. O nome pomposo indica um grupo de duas a quatro casas de habitaçao de reduzida dimensao acompanhadas de um ou dois barracoes. E para esta reduzida populaçao, há que lançar estrada, abastecimento de electricidade, conduta de gás, correios e telefones. Tudo isto só pode sair caríssimo per capita. Mas está tudo em bom estado. As estradas estao em bom estado e vê-se que sao mantidas, A conduta de gás está enterrada.
Nas cidades por onde passamos, nao se vêm luxos. Mas vêm-se todas as infraestruturas básicas em bom funcionamento. As falhas do sistema, como ontem aqui aconteceu durante uma hora com o servidor da rede, fazem-nos ver que, durante todo o resto do tempo, o seu funcionamento nao nos deu problemas. Nem nos tinhamos lembrado que podia falhar.
Estamos satisfeitos com a Argentina.
Hoje seguimos para Ushuaia, quase no fim do mundo, para embarque amanha, para um fim de semana, mesmo para o fim do mundo.
beijos
( de um cybercafé, sem acentos nem cedilhas)



Leituras e reflexões : O Ensino Universitário


A minha leitura desta vez é o livro sobre a Formação de Psicólogos aqui "nas Americas", que me deu o Marcelo Urra de ARCE de Santiago do Chile.

" Problemas Centrales para a formación académica y el entrenamiento profesional del psicólogo en las Americas"

Foi publicado pela Sociedade Interamericana de Psicologia de que o Marcelo Urra é o actual presidente.

Inclui capitulos sobre a situação na Argentina, na Bolivia, no Brasil, no Chile, na Colombia, nos Estados Unidos, em Puerto Rico e na Venuzuela
Aproveito para incluir em "Interessante no Brasil, mais uns links úteis.

Outro especial foco para o capítulo de Amalio Blanco, da Universidade Autónoma de Madrid "Proyecto para la armonización de los curricula de psicologia en las universidade latinoamericanas".

Sugeriu-me várias considerações:

Em Janeiro de 1994 a Conferência Ministerial da União Europeia encarregou a Organização de Estados Iberoamericanos para a Educação, Ciência e Cultura (OIE) da elaboração de um projecto de harmonização dos curricula das Universidades Latinoamericanas para " a melhoria da qualidade da educação universitária actuando sobre os conteúdos e adequando-os à nova situação socioeconómica e aos requerimentos da competitividade internacional".
Formaram-se dois grupos de especialistas: Ciências Básicas e Engenheria e Ciencias Sociais.

Na área da Psicologia utilizou-se um método Delphi que básicamente é uma metodologia de trabalho em grupo em que pouco a pouco se vão conseguindo sistematizar consensos e limando divergencias de opinião não fracturantes e identificando opinioes fracturantes no grupo de participantes.

Participaram 66 especialistas, 16 da União Europeia, 18 espanhois, 18 de Centro-America e Caraibe e 18 do Sul da America do Sul (não consegui apurar se haveria algum português).
A importância deste trabalho tem a ver com a consolidação das convergências e a identificação e análise das divergências em temas como a estrutura curricular, o perfil do candidato a futuro psicólogo e as saidas profissionais.
O interessante neste processo é que inclui, toma em conta e debate opiniões de 66 especialistas, representativos das zonas geográficas.

Pois é ! Não se pode debater estruturas curriculares, perfis de candidatos e saídas profissionais, a partir de um grupo "incestuoso" de profissionais de uma única faculdade que, não tendo massa crítica nem contenção da sociedade científica "externa", podem divagar sem controlo nem qualidade sobre "quem", "deve aprender o quê", "para fazer o què?", "para quem?".
A questão, claro, é "para quê?"
Um grupo "familiar" que se reune "em privado" para deliberar o "produto" que vai propôr, num processo "autofágico" que não admite confronto com ideias externas, perde tempo e manda dinheiro pela janela.
O que saí dali é sem dúvida um produto caseiro para consumo doméstico, sem controlo de qualidade.

No caso em que a faculdade é privada, até pode parecer tratar-se de uma estratégia "manhosa" para obter dinheiro dos alunos e das famílias.
No caso em que a faculdade é pública, até pode parecer tratar-se de uma aplicação "selvagem" do dinheiro dos contribuintes.
Fica aqui um bom exemplo de trabalho sério!

Homens pelo fim da Violência contra as mulheres


Homens pelo fim da Violência contra as mulheres
2008 tem sido um ano negro da violência doméstica em Portugal.

Homicídios e tentativas de homicídio ultrapassam os números dos últimos 5 anos.

Apesar de toda a consciencialização social, os dados apontam para um agravamento do problema. Urge, pois, enfrentá-lo com respostas mais eficazes. Neste sentido, a UMAR lança uma campanha dirigida aos homens para que se solidarizarem com as vítimas de violência, retirem o apoio aos agressores e se demarquem publicamente dos seus actos.
A campanha "Eu Não Sou Cúmplice" tem como objectivo mobilizar as energias masculinas para esta batalha dos direitos humanos que está longe de estar ganha.

Se repudia toda e qualquer violência contra as mulheres, comprometendo-se na consciencialização e intervenção social da sociedade para a igualdade de género e promoção de uma cultura de não violência;


Se apela a todos os homens que não sejam cúmplices e testemunhas passivas da violência contra as mulheres, faça-se ouvir:
Assine a petição.


Assine! Divulgue!

Symposium "25 years of the HBSC Study"

Dear colleagues and friends ( HBSC study)

Two pictures of all our group was attaching. (http://picasaweb.google.com/HBSCSPAIN).
I remember you that in our web page (http://www.hbsc.es/symposium.html) you can find the book of abtsracts and some photos of our symposium.
Regards,
Carmen.



M. Carmen Moreno
Dpto. Psicología Evolutiva y de la Educación
Universidad de Sevilla
C/ Camilo José Cela s/n
41018 Sevilla

segunda-feira, 24 de novembro de 2008

De El Calafate a Rio Gallegos


(Notícias da Monica Borile de El Bolson):

Generacion B floggers y emos


http://www.clarin.com/diario/2008/11/23/sociedad/s-01808502.htm

domingo, 23 de novembro de 2008

De Buenos Aires a El Calafate




















Hoje fica aqui a carta do João aos "miúdos", mas já com fotos do passeio aos Glaciares, o Glaciar Uppala não vimos porque estava bloqueado com "icebergs" que se soltaram, mas vimos "Perito Moreno".
Estavamos preparada para uma vista grandiosa, mas nada nos prepara para aquelas montanhas de gelo azul. Porque é azul mesmo, no meio do lago de textura leitosa. De perder a respiração!
E claro, em directo observamos os "glaciares secos", que já não chegam ao lago, alí prova evidente do aquecimento global.
" Por cá vamos todos (2) bem.
Completamos hoje 3 meses de viagem e estamos tristíssimos ao ver que já só nos falta mais um mês.
Depois de uma estada de uma semana em Buenos Aires, com muito trabalho da Guida e com muitas aulas de tango, estamos a caminho do Sul.
Chegámos hoje a El Calafate onde contamos ir ver os glaciares.
Depois seguiremos ainda mais para o Sul a caminho do Fim do Mundo...
Esta zona é muito cara. O dobro de Buenos Aires.
Do hotel temos magnificas vistas para o Lago Argentino.
Para ele desaguam os glaciares que por aqui há. Os glaciares não estão à vista, mas ao longe veêm-se as montanhas com neve. Estamos de volta ao vento e frio patagónicos, e agora é verão!
Bjinhos "

De Buenos Aires a Buenos Aires VII









Só para se ver que é mesmo verdade.
Nós, nos fins de tarde, em esforçadas aulas de tango, que começam a dar frutos :).
Na Confetaria Ideal com Viviana y Facundo ( http://www.vivianayfacundo.com.ar/)

Compramos em San Telmo dois quadros pequenos a óleo, ao estilo Rothko, de Nestor Rodrigues. Compramos ainda uma aguarela a um " tangueiro" que depois nos fez, em quatro traços rápidos, a partir da minha assinatura, um desenho de um par no tango. Lamentavelmente a assinatura dele está ilegível. Alguém conhece?


Na imensa feira de pintura o resto pareceu-nos demasiado estereotipado, fora do tamanho transportável, ou fora do nosso orçamento .


Dei com uma revista MU editada por lavaca (http://www.lavaca.org/) , atraida pela entrevista a Cumbio, a jovem flogger mais conhecida na argentina, que disserta sobre o seu sucesso e sobre o modo como as coisas foram acontecendo, com a mão da Nike a apoiar.


Do título " Generación Cumbio : comunicarse con una foto y una frase le alcanzó para conectarse con millones de adolescentes. Apenas la detectó, el radar de Nike la transformó en un produto. Hoy tiene el espacio central en la web del grupo Clarín, está por editar un libro y luego un disco".

Mais interessante foi a entrevista a Fernando Sanz, creador de Taringa a pagina web mais visitada na Argentina que agora vendeu " porque eligió viajar en lugar de especular"

Do título " La imaginación al mouse: Fernando Sanz, creador de Taringa es parte de la generación que cré nuevas formas de comunicación, en base de una ética y una ideologia bien definidas. Las lhaves: compartir en lugar de competir y creer que el dinero no impulsa todo. A los 22 años ya es un veterano de Internet y asegura que hay allí un modelo que puede inspirar una nueva forma de poder" ( Blog: http://www.fernando.com.ar/)

Achei tanta graça a este jovem que lhe escrevi e recebi pronta resposta. Estamos agora a negociar uma entrevista para este blog... ele tem muito que fazer , claro, mas, então não foi ele que teve a ideia de " reduzir a produtividade", quando verificou que o acesso à sua Taringa acontecia sobretudo a horas de trabalho...


A propósito de blogs interessantes pus na faixa lateral " Através del Uniberto", também de um argentino ( "Interessante na Argentina").
Deixo ainda o cartaz da campanha de vacinação da rubéola.
O ano passado vacinaram-se as mulheres, este ano " os machos".