Numa folha qualquer,
eu desenho um navio de partida (…);
de uma América a outra,
eu consigo passar num segundo;
giro um simples compasso,
e num circulo faço o mundo.
Toquinho e Vinicius
(na parede do restaurante)
Contrariamente ao que aconteceria ainda não há 20 anos, todos os dias temos notícias de casa, via correio electrónico, SMS, telefone, SKYPE.
Todos os dias encontramos um ambiente de rede sem fios para enviar mais um texto a dar notícias.
Mesmo hoje ouvi em directo o Miguel a palrar, quando se dirigia para a sua festinha de aniversário, com quatro horas e todos estes milhares de quilómetros de mar de distância.
O tempo e a distância já não são o que eram, para o melhor e para o pior.
O exótico e a diferença ou a rotina; o convívio ou o isolamento, terão que ser reinventados. Esperemos apenas que o sejam numa boa direcção.
Hoje estive um bom tempo a falar com o Iago, um adolescente de 14 anos, filho de mãe brasileira e pai alemão, a viver em Munique e de visita ao Brasil.
O Iago nasceu na Alemanha e é nas suas próprias palavras, “um alemão, de coração brasileiro”.
Fiquei a ouvi-lo falar, em (bom) português, dos seus amigos em Munique: uns turcos, uns brasileiros, uns italianos, uns ingleses, uns franceses, outros alemães.
Comentava o Iago que alguns colegas às vezes eram arrogantes para os que consideravam estrangeiros.
eu desenho um navio de partida (…);
de uma América a outra,
eu consigo passar num segundo;
giro um simples compasso,
e num circulo faço o mundo.
Toquinho e Vinicius
(na parede do restaurante)
Contrariamente ao que aconteceria ainda não há 20 anos, todos os dias temos notícias de casa, via correio electrónico, SMS, telefone, SKYPE.
Todos os dias encontramos um ambiente de rede sem fios para enviar mais um texto a dar notícias.
Mesmo hoje ouvi em directo o Miguel a palrar, quando se dirigia para a sua festinha de aniversário, com quatro horas e todos estes milhares de quilómetros de mar de distância.
O tempo e a distância já não são o que eram, para o melhor e para o pior.
O exótico e a diferença ou a rotina; o convívio ou o isolamento, terão que ser reinventados. Esperemos apenas que o sejam numa boa direcção.
Hoje estive um bom tempo a falar com o Iago, um adolescente de 14 anos, filho de mãe brasileira e pai alemão, a viver em Munique e de visita ao Brasil.
O Iago nasceu na Alemanha e é nas suas próprias palavras, “um alemão, de coração brasileiro”.
Fiquei a ouvi-lo falar, em (bom) português, dos seus amigos em Munique: uns turcos, uns brasileiros, uns italianos, uns ingleses, uns franceses, outros alemães.
Comentava o Iago que alguns colegas às vezes eram arrogantes para os que consideravam estrangeiros.
Rematou em tom filosófico, do cimo dos seus 14 anos:
“Ser arrogante, faz ficar com o coração frio, ou você muda, ou você vai congelar mesmo!”
1 comentário:
Até qu'enfim um desenho. Sei que custa mais que clicar no botão mas, também por isso, é mais gratificante
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