segunda-feira, 3 de novembro de 2008

De Chipolletti a Chipolletti IV


Alunos de Medicina da Universidade Nacional de Comahue-
Entre pares - Sessão e foto de conjunto :)



Alunos da Pós-Graduação na Escola de Medicina da Universidade Nacional de Comahue -
Foto conjunta e sessão " A sexualidade na adolescência, da investigação à intervenção na comunidade"




A Mónica Borile não é uma cidadã comum. Pediatra de profissão decidiu há anos deixar Buenos Aires por El Bolson Patagónia, junto com o seu marido também médico, e ainda sem filhos. Iam em busca de um lugar onde tudo estivesse por fazer e onde a sua profissão pudesse fazer uma real diferença.
Passadas quase 3 décadas, a Mónica é uma referência na Abordagem Integral da Saúde do Adolescente, na América Latina.
Muitas das Pediatras da Adolescência que fui encontrando aqui na América Latina, passaram-lhe pelas mãos quer dizer, frequentaram os seus cursos de "capacitação", e seguem-lhe o modelo de abordagem integral à saúde do adolescente.
O Curso de Pós-Graduação da Escola de Medicina da Universidade Nacional de Comahue (um ano) é frequentado por centenas de médicos, psicólogos, obsetrícias (parteiras), trabalhadores sociais e professores de toda a Argentina e de vários países da América do Sul.
Aliás só não tem mais alunos porque privilegia um ensino personalizado e porque os custos das deslocações são sempre elevados para os alunos, apesar de parte desta Pós-Graduação se passar online ( ver faixa lateral com informações) e da inscrição ser de apenas 600 dolares.
Há ainda o (enorme) grupo dos alunos do 1º e 2º anos de Medicina que fazem o seu crédito prático em Promoção da Saúde e que, depois da formação, fazem sessões regulares nas escolas para alunos, professores e pais.
Estes estudantes de medicina formam também alunos do ensino primário e secundário, que assim passam a actuar nas escolas "entre-pares", com supervisão.
Segundo estes alunos, muitos deles "caloiros", o maior benefício é para eles próprios, pela formação e apoio que recebem, pelo apoio que dão uns aos outros, pelo entusiasmo com que são recebidos pelos alunos mais novos e pelo modo como se sentem úteis.
"Cable a Tierra" chamou Mónica a estes jovens, inspirada numa canção conhecida por aqui . "Cable a tierra" são então jovens, um pouco mais velhos, que servem de figura de referência, apoiando os mais novos na busca por "uma âncora", um " cable a tierra"!

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