Na 3ª Conferência Nacional do Ensino Superior e da Investigação da FENPROF, António Nóvoa, Reitor da Universidade de Lisboa comentou o contexto da grave situação que o país e o Ensino Superior vivem.
Criticou "o desinteresse dos governos pelas Universidades" e comentou que "não há estratégias de mudança mas sim de controlo". A sua intervenção completa encontra-se, em texto e em vídeo, em www.fenprof.pt/superior.
António da Nóvoa critica a "a forma resignada das comunidades universitárias" lamentando "o silêncio na discussão das matérias que afectam o ensino superior no nosso país". Lembrei-me de algumas Escolas (e nem posso dizer nomes imagine-se, porque as represálias são sempre terríveis) onde "em nome da crise" a maior parte da comunidade científica lida diáriamente com manobras incompetentes e discricionárias de uma gestão que aparentemente apenas quer enxovalhar a ciência e os ciêntistas "não amigáveis" quiça para não se notar tanto os rios locais de ignorância e ócio, e para consolidação de um poder "à Bokassa".
É que a próposito do funiconamento destas Escolas evoca-se a memória Jean-Bédel Bokassa, junto com o temor que a Ciência e o Desenvolvimento do Conhecimento em Portugal se extingam de vez, ou então sejam despromovidos para um nível de quarto mundo, embora claro passemos a ter o conforto de viver quentinhos sob resmas e resmas e resmas de documentos inúteis que estas gestões nos mandam fazer, penso que para andarmos entretidos e distraidos das questões científicas.
Ai Portugal! ... para quando o meu caro "Escaravelho do Alabama" de que falei há semanas?
António da Nóvoa defendeu que uma universidade deve ser sobretudo "uma escola de liberdade".
Obrigada por se manter connosco! Tal como aconteceu no Alabama... isto tem de mudar !
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