domingo, 15 de abril de 2012
Seminário TEMPEST: Auto-regulação em crianças e jovens (17 Abril, 18h00/20h00 - ULL)
"Afirmar os Psicólogos"- Tudo a postos para o 1º Congresso Nacional da OPP
Tudo a postos para o 1º Congresso Nacional da OPP
13.Abril.2012
Quase dois mil profissionais vão estar reunidos de 18 a 21 de Abril, no Centro Cultural de Belém para debater soluções para a classe e para o país.
Vai ser um momento histórico para os psicólogos e para a Psicologia em Portugal. É já na próxima semana, de 18 a 21 de Abril, que quase dois mil psicólogos se vão reunir, pela primeira vez, enquanto classe, no 1º Congresso Nacional da Ordem dos Psicólogos Portugueses.
O encontro vai acontecer no Centro Cultural de Belém e promete ser um momento marcante para a classe. De acordo com o Bastonário da Ordem dos Psicólogos, Telmo Mourinho Baptista, o 1º Congresso Nacional da OPP, "é um momento único de afirmação de uma classe que está preparada e disponível para dar um contributo muito importante à sociedade neste momento".
O Bastonário afirma ainda que os psicólogos têm um papel fundamental no contexto actual, porque são "quem melhor entende o comportamento humano". Além disso, os psicólogos são também os melhores posicionados "para lidar com situações de incerteza como a que vivemos actualmente no país", porque trabalham diariamente com todo o tipo de cenários de crise.
Para a organização, o Congresso é o culminar de meses de trabalho intenso para reunir os melhores especialistas nacionais e internacionais e promover momentos de partilha. Este é o momento para se falar do melhor que se faz em Psicologia no nosso país e lá fora. "Este é um Congresso único e muito importante para os psicólogos criarem laços e redes de contactos, cada vez mais importantes numa sociedade global", afirma David Neto presidente da Comissão Organizadora.
Vão ser quatro dias intensos de workshops, conferências, apresentações e espaços de discussão. Tudo para levar aos psicólogos um momento que certamente ficará para a história da Psicologia.
Entretanto, já foi colocado no site do Congresso o programa definitivo. Para além da variedade de apresentações, conferências e espaços de discussão pode ainda ver o que a organização preparou para si. Veja por exemplo o momento musical planeado para o dia 19 de Abril, com os Melech Mechaya, ou o local para a gala do Congresso. No site poderá encontrar também todas as informações sobre os oradores convidados e os workshops.
Faça o download da versão digital da PSIS21 Edição Especial 1º Congresso Nacional OPP.
Clique aqui para receber as notícias do Congresso no seu email.
domingo, 8 de abril de 2012
Evolução da saúde dos adolescentes portugueses na última década
Paredes sem ouvidos para as próximas gerações?
e o vento cala a desgraça/ e o vento nada me diz
Adriano Correia de Oliveira canta Manuel Alegre /poeta , 1964 (adpt.)
Os efeitos do fascismo são ainda tão historicamente recentes que os seus efeitos, nomeadamente na falta de escolarização da população portuguesa, ainda hoje se fazem sentir.
Tenho uma memória recorrente dos tempos do fascismo quando era miúda: estudantes da universidade a levar pancada de polícias a cavalo, de bastão na mão, na inauguração das “matemáticas” (em Coimbra).
A imagem destes estudantes acompanhou a opção de eu própria me tornar uma académica, dedicada às “causas públicas”. Achava então que a universidade era um palco privilegiado de conhecimento, de justiça, de inovação e de mudança.
Hoje, nesta nossa viagem de Páscoa escolhemos ouvir uma colectânea de discos dos anos 60, canções que só foram permitidas em Portugal depois do 25 de Abril, e onde no editorial se explicava o uso da frase “as paredes têm ouvidos”.
Enquanto ouvíamos o Zeca Afonso, o José Mário Branco e o Adriano Correia de Oliveira, ocorreu-me que eu nunca tinha tido consciência de estar envolta numa cultura de medo e de repressão: de medo que “ as paredes tivessem ouvidos”, de medo de represálias; uma cultura de prepotência, sexismo, intriga e favoritismo. Até Janeiro de 2010!
Estamos em Portugal, na Europa, no século XXI, num Estado de Direito com Governos democraticamente eleitos. No entanto temos ainda nichos bem problemáticos em territórios dissimulados, onde ainda impera o medo e a intriga. Há ainda pessoas que se calam com medo do futuro.
Portugal está muito mal classificado num estudo que ordena os países pelo modo como as hierarquias são estabelecidas: se pela competência se pela prepotência.
Portugal é dos países europeus onde as pessoas mais querem chegar a “chefe” apenas para poder mandar “à vontade” e proteger os amigos, e não para ter uma oportunidade de liderar e produzir progresso para todos. Bolas, é mesmo um fascismo em escala de “ trazer por casa”.
Nesta altura em que estamos em crise, ocorreu-me que sem esta mudança cultural não há sacrifícios económicos que nos valham.
Precisamos de líderes com visão, inteligência e saúde mental! Nem me refiro aqui aos políticos ou aos dirigentes nacionais.
Estou a falar dos “ pequenos poderes”, das forças de bloqueio que infernizam o nosso dia a dia nas nossas instituições e que nos amarram à alienação, ao obscurantismo e ao medo.
(Cuidado, “ as paredes têm ouvidos”…)
e o vento cala a desgraça/ e o vento nada me diz
Adriano Correia de Oliveira canta Manuel Alegre /poeta , 1964 (adpt.)
Os efeitos do fascismo são ainda tão historicamente recentes que os seus efeitos, nomeadamente na falta de escolarização da população portuguesa, ainda hoje se fazem sentir.
Tenho uma memória recorrente dos tempos do fascismo quando era miúda: estudantes da universidade a levar pancada de polícias a cavalo, de bastão na mão, na inauguração das “matemáticas” (em Coimbra).
A imagem destes estudantes acompanhou a opção de eu própria me tornar uma académica, dedicada às “causas públicas”. Achava então que a universidade era um palco privilegiado de conhecimento, de justiça, de inovação e de mudança.
Hoje, nesta nossa viagem de Páscoa escolhemos ouvir uma colectânea de discos dos anos 60, canções que só foram permitidas em Portugal depois do 25 de Abril, e onde no editorial se explicava o uso da frase “as paredes têm ouvidos”.
Enquanto ouvíamos o Zeca Afonso, o José Mário Branco e o Adriano Correia de Oliveira, ocorreu-me que eu nunca tinha tido consciência de estar envolta numa cultura de medo e de repressão: de medo que “ as paredes tivessem ouvidos”, de medo de represálias; uma cultura de prepotência, sexismo, intriga e favoritismo. Até Janeiro de 2010!
Estamos em Portugal, na Europa, no século XXI, num Estado de Direito com Governos democraticamente eleitos. No entanto temos ainda nichos bem problemáticos em territórios dissimulados, onde ainda impera o medo e a intriga. Há ainda pessoas que se calam com medo do futuro.
Portugal está muito mal classificado num estudo que ordena os países pelo modo como as hierarquias são estabelecidas: se pela competência se pela prepotência.
Portugal é dos países europeus onde as pessoas mais querem chegar a “chefe” apenas para poder mandar “à vontade” e proteger os amigos, e não para ter uma oportunidade de liderar e produzir progresso para todos. Bolas, é mesmo um fascismo em escala de “ trazer por casa”.
Nesta altura em que estamos em crise, ocorreu-me que sem esta mudança cultural não há sacrifícios económicos que nos valham.
Precisamos de líderes com visão, inteligência e saúde mental! Nem me refiro aqui aos políticos ou aos dirigentes nacionais.
Estou a falar dos “ pequenos poderes”, das forças de bloqueio que infernizam o nosso dia a dia nas nossas instituições e que nos amarram à alienação, ao obscurantismo e ao medo.
(Cuidado, “ as paredes têm ouvidos”…)
quinta-feira, 5 de abril de 2012
Eye Tracking, Visual Cognition and Emotion
Chair of the 3rd International Conference on Eye Tracking, Visual Cognition and Emotion - 25 & 26 October 2012
http://eyetracking.ulusofona.pt
Associate Professor
Director of the MSc on Psychotherapy, Cognitive Rehabilitation and Cybertherapy
Head of the Computational Psychology Laboratory
Faculty of Psychology
Universidade Lusófona de Humanidades e Tecnologias
segunda-feira, 2 de abril de 2012
Estudo HBSC: Tendências da década em matéria de saúde e estudos regionais no TEATRO IBISCO- Bairro da Apelação
No passado dia 16 de março ocorreu a apresentação do Estudo HBSC - Tendências da década em matéria de saúde e estudos regionais, no Centro Comunitário da Apelação em Loures.
Foram apresentadas seis novas brochuras temáticas sobre a saúde dos jovens, baseadas no estudo HBSC da OMS (que podem ser consultadas nas nossas publicações) em www.aventurasocial.com .
Esta apresentação foi realizada em parceria com o Programa Escolhas e três grupos de Jovens (Teatro Ibisco, Grupo de jovens do Centro Social Paroquial S. Maximiliano Kolbe - Bairro do Condado e Grupo de jovens da SOLAMI - Associação de Solidariedade e Amizade de Casal de Cambra,em colaboração com o Comité Português para a UNICEF) que dinamizaram a apresentação como um complemento Ciência - Artes performativas.
Pontos de vista inexplicáveis : o capitulo não autorizado
InTech is pleased to announce that the total number of downloaded academic papers via it's online reading platform InTechOpen, has surpassed the 10 million milestone!
The number of downloads has continued to increase year on year and in 2011 alone over 27,000 papers were downloaded more than 3.5 million times – a record number in one year.
None of this would have been possible without your invaluable contribution.
This significant milestone demonstrates the increasing demand and recognition for the quality of your and your peers' work and we are delighted that InTech continues to be the preferred publishing partner for you and your colleagues worldwide.
We would like to thank you for your continued support.
For more information about InTech, go to www.intechopen.com