Estamos em La Paz.
Visão fantástica: estamos no fundo de uma concha e a toda a volta se erguem montanhas.
Aqui no fundo da concha tem prédios altos, bonitos alguns, ruas cheias de movimento. Ao longe todas as montanhas estão cheias de construções de que não enchergamos os pormenores.
Desde o aeroporto até aqui, foi sempre a descer. Alguns 30 a 40 quilómetros. Lá, à volta do aeroporto, há a outra cidade: o El Alto. Que de resto também é o nome do aeroporto.
Para o " mal das alturas" dão chá de coca. Um logo à chegada, outro aos pequenos almoços. Diz a embalagem (saquinho de chá para pôr em água quente) que é bom para a digestão e que dá melhor oxigenação ao sangue, combatendo o mal das alturas. O alcaloíde está ausente contrariamente ao que se pensa e aqui é bebida dada, inclusivé a crianças, grávidas e idosos.
A vinda de Cochabamba foi a segunda aventura com os transportes. O avião, marcado para as duas da tarde, atrasou e atrasou...e atrasou....7 horas.
Partiu às 11 da noite para uma viagem que durava meia hora.
Nessa altura não trouxe as bagagens. Ainda estamos à sua espera. O avião trouxe os passageiros de dois voos e por isso não podia trazer as bagagens.
A aterragem em La Paz tem que ser feita com carga reduzida devido à altitude.
Deste modo, nós, que estavamos preparados para uma entrada em La Paz com os 15 graus do meio da tarde, aterramos no vigor de uns magnificos 3 grauzitos, com uma camisolita fina para cada um. Mas dada a secura do ar, até nem se sentia muito frio.
De manhã, fui trabalhar com a roupita que ontem trazia. E era a conferencista de abertura do congresso que aqui começa hoje.
Como a viagem de avião era de meia hora despachamos a bagagem toda. Por sorte tinha a "pen" no bolso.
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