terça-feira, 28 de outubro de 2008

De Mendoza a Chipolletti



La noche en la isla

(…)
Tal vez tu sueño
se separo del mío
y por el mar oscuro
me buscaba
como antes
cuando aún no existías
cuando sin divisarte
navegué por tu lado,
y tus ojos buscavan
lo que ahora
-pan, viño, amor y colera-
te doy a manos lhenas

(...)
He dormido contigo
toda la noche mientras
la oscura tierra gira
con vivos y con muertos,
y al despertar de pronto
en medio de la sombra
mi brazo rodeaba tu cintura.
ni la noche, ni el sueño
pudieron separarnos

(...)



(Pablo Neruda, Los versos del capitán, Julho 1952)

2 comentários:

cs disse...

de Pablo sou fã, de Pablo gosto de desmanchar as rimas, e de Pablo me lembrei pk uma viagem é uma viagem, mesmo agora nesta globalizada vida. Lembrei-o neste poema e espero não os saturar.


"Morre lentamente quem não viaja;
quem não lê; quem não ouve música; quem não encontra graça em si mesmo.
Morre lentamente quem destrói o
seu amor próprio, quem não se deixa ajudar.
Morre lentamente quem se transforma
em escravo do hábito, repetindo todos os dias os mesmos trajectos, quem
não muda de marca, quem não se arrisca a vestir uma nova cor, ou não conversa
com quem não conhece.
Morre lentamente quem evita uma
paixão; quem prefere o negro sobre o branco e os pontos sobre os "is"
em detrimento de um redemoinho de emoções, justamente as que resgatam o
brilho dos olhos, sorrisos sem bocejos, corações aos tropeços e sentimentos.
Morre lentamente quem não vira a
mesa quando está infeliz com o seu trabalho, quem não arrisca o certo pelo
incerto para ir atrás dum sonho, quem não se permite, pelo menos uma vez
na vida, fugir dos conselhos sensatos.
Morre lentamente quem passa os dias
queixando-se da sua má sorte ou da chuva incessante.
Morre lentamente quem abandona um
projecto antes de iniciá-lo, não pergunta sobre um assunto que desconhece
ou não responde quando lhe indagam sobre algo que sabe.
Evitemos a morte em doses suaves,
recordando sempre que estar vivo exige um esforço muito maior que o simples
facto de respirar " Pablo Neruda

bjocas e saudades

cs disse...

e claro, não se aceitam comentários á tradução
:(