sexta-feira, 19 de setembro de 2008

De Bonito a Bonito

Tamanduá a lanchar cupim, no regresso da fazenda do Rio de Prata, safari de improviso mais o Jair




Fazenda da Cachoeira, almoço, trilha monte acima, e mergulho nas seis cachoeiras, rio abaixo. Aguas limpidas, duche de cachoeira.




Bonito - no Balneário Municipal (rio)

Nadando com milhares de piraputangas e dourados

Bonito
Bonito é o Paraíso das águas, uma forma de Ecoturismo que já vimos a nível nacional por exemplo na Costa Rica (“Pura Vida”).
Aqui porventura mantêm-se a afabilidade, o gosto e a consideração pela natureza, mas o formato não está tão estereotipado e é quanto a nós muito mais agradável.
Bontito é uma localidade com 7 ruas paralelas, três de cada lado da rua “das lojas” e dos restaurantes. O nosso Hotel foi uma boa escolha (Gira Sol ).

E gerido por um casal que apenas conhecemos no dia da chegada, mas estivemos perfeitamente “em casa”.
O João Luís esteve sempre por ali para o que foi preciso, os quartos limpos e agradáveis, o café da manhã muito cuidado e gostoso. Foi bom deixar tudo espalhado pelo quarto sem preocupações de segurança, foi bom a sua disponibilidade para nos ajudar a decidir passeios sem pressões “para turista”. No último dia forneceram o café da manhã às 5.30h porque claro, não íamos sem comer para o Pantanal… enfim, em casa no meio do Mato Grosso do Sul !
Também, excelente o Jair (o nosso transportador) que nos levou ao rio (Balneário Municipal), à Fazenda das Cachoeiras e à Fazenda do Rio da Prata. O seu serviço excedeu em muito o “transporte” e parava sempre que via “ bicho”, contava histórias e fizemos uma safari de improviso, no meio da mata, à cata de um tucano e à cata de um tamanduá bandeira, a espiar cutias, emas e siriemas... e o entusiasmo do Jair… parecia em férias connosco e não “o taxi”… E, quando falamos em excelente, falamos também de excelente preço, para o serviço.
Dos passeios fica o registo do banho com piraputangas, em águas cristalinas, e o duche de cachoeira, também em águas límpidas.
O último passeio, na Fazenda do Rio da Prata, com flutuação rio abaixo com máscara, a ver fauna (piraputangas, dourados, curimbas, pacús, pintados, piáus), incluiu ainda como incidentes mais aguerridos a descida (a nado) de um rápido e uma trilha de floresta a ver a flora e fauna terrestre. Vamos ver se conseguimos por fotos, foram tiradas com máquina estanque e são muito pesadas…
Aqui nosso guia Miguel mostrou-se um psicólogo intuitivo, com técnicas apuradas de dessensibilização sistemática, incentivando e apoiando uma senhora que não sabia nadar, ao longo do percurso rio abaixo. Foi bonito ouvi-la dizer no fim, a rebentar de felicidade, que nunca tinha pensado meter-se numa aventura dessas.
Gastronomia
Carne - capivara (aqueles animais gordos que vimos em São José do Rio Preto, comem-se, confesso que me deu alguma náusea só a ideia, mas finalmente é bom…), queixada (espécie de porco selvagem) e jacaré.
Peixe- pacú, lambaris, pintado,
Fruta - guariva, acerola, jabuticaba
Doces- doce de leite… sempre…, cocadas, doce de abacaxi, de mamão, de maracujá…

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