Norquinco é uma escola no fim de tudo.
Para lá chegar, terra de gravilha durante 2 horas, ventos patagónicos a empurrar o carro e as pessoas.
Na escola estava combinada uma sessão com os professores onde a Mónica me pediu para falar de “Risco e protecção na infância e na adolescência" e os “Cables” fizeram uma sessão com os alunos para recrutar um grupo de futuros pares, para formar e supervisionar no trabalho de promoção da saúde dos colegas.
Da sessão com os professores fica claro que o principal problema daqueles miúdos (as) é a desesperança e falta de expectativas para o futuro.
Na escola estava combinada uma sessão com os professores onde a Mónica me pediu para falar de “Risco e protecção na infância e na adolescência" e os “Cables” fizeram uma sessão com os alunos para recrutar um grupo de futuros pares, para formar e supervisionar no trabalho de promoção da saúde dos colegas.
Da sessão com os professores fica claro que o principal problema daqueles miúdos (as) é a desesperança e falta de expectativas para o futuro.
Os professores, uma vintena, incluía um grupo de cépticos, um grupo de alheados e um pequeno grupo “negativista/perverso” a tentar deitar tudo abaixo (a começar pela formação que haviam pedido) e claro, um grupo empenhadíssimo quase desesperado com estas barreiras. Onde já vi eu isto?
É mais fácil trabalhar com os alunos: os professores incluem quase sempre entre eles, um grupo de "olhar" negativo ou imóvel, que bloqueia ou deprime os seus próprios colegas e dificulta o trabalho com os alunos...
Com os alunos a coisa correu bem, os maiores problemas identificados são a falta de crédito os adultos lhes conferem, os adultos que os tentam imitar (e que perdem o crédito?) os boatos que se geram na população e entre adultos na escola, que lhes arruínam a reputação e o futuro…
Almoçamos na residência onde vivem 19 crianças.
Com os alunos a coisa correu bem, os maiores problemas identificados são a falta de crédito os adultos lhes conferem, os adultos que os tentam imitar (e que perdem o crédito?) os boatos que se geram na população e entre adultos na escola, que lhes arruínam a reputação e o futuro…
Almoçamos na residência onde vivem 19 crianças.
As crianças vivem durante a semana nas escolas, porque a região é grande, as estradas más e as famílias habitam longe. O mais novito, Sebastian, tinha feito 7 anos há dias e estava contente porque ia ver os pais no fim de semana.
O vento, esse acompanhou toda a viagem, varrendo a estrada e quase nos impedindo de andar.
A estrada foi sempre sendo plana com rara estepe a ladear, até ao fim do mundo!
Muitos quilómetros de terrenos, propriedade da Bennetton. Mas se acham que isso significa postos de trabalho para a população local... parece que não... trouxe apenas carneiros e sub-emprego!
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