domingo, 25 de abril de 2010
25 Abril sempre
sábado, 24 de abril de 2010
Os livros das nossas vidas
A propósito do Dia do Livro, o travalho da EDUCARE:
http://www.educare.pt/educare/Actualidade.Noticia.aspx?contentid=780611DEC0F1D336E0400A0AB800255B&opsel=1&channelid=0
E alguns livros e revistas que cruzaram connosco este ano ( na imagem)
sexta-feira, 23 de abril de 2010
Arraial comemorativo do 25 de Abril, Largo do Carmo
Actuação do RefugiActo no Arraial Abril
(Largo do Carmo, Lisboa)
Mais um ano, mais uma participação do RefugiActo no Arraial Abril, desta vez com o "Abrigo".
O RefugiActo é um grupo de teatro amador constituído por pessoas de diferentes proveniências, e com diferentes antecedentes socioculturais, criado em 2004, no âmbito do ensino-aprendizagem da língua portuguesa no Conselho Português para os Refugiados (CPR).
IndieLisboa - 7º Festival Internacional de Cinema Independente
E há dois documentos que me recomendaram:
Um, por dever de memória, Tarrafal: Memórias do Campo da Morte, filme de Diana Andringa (2009), com a duração de 88': "Chamavam-lhe 'o Campo da Morte Lenta'. Os críticos, naturalmente. Que as autoridades, essas, chamaram-lhe primeiro, entre 1936 e 1954, quando os presos eram portugueses, 'Colónia Penal de Cabo Verde' e, depois, quando reabriu em 1961 para nele serem internados os militantes anticolonialistas de Angola, Cabo Verde e Guiné, 'Campo de Trabalho de Chão Bom' " (sic).
Que o trabalho, claro, "liberta" e "faz bem à saúde"
Trinta e dois portugueses, dois angolanos, dois guineenses ali perderam ali a vida
Citando a realizadora e produtora: "É um documentário feito à base de depoimentos e filmado quase sempre no interior do campo, afinal, o espaço em que os presos se moviam. Entre as raríssimas excepções, o cemitério, onde acompanhamos a homenagem dos sobreviventes aos que ali ficaram. Vozes, caras expressivas contra fundo de cela. Alguns objectos surpreendentes: as calças rasgadas pelo chicote e puída pelo chão prisional, a planta do campo desenhada num osso de vaca, a bengala que testemunha o resultado da tortura. A alegria de se verem lembrados em duas exposições nas celas que tinham ocupado
A alegria: palavra estranha num filme sobre o Tarrafal. Mas essa é a grande lição destes homens: porque, como diz um deles, o caboverdiano Jaime Scofield, 'o mais importante não é que eles nos tenham querido matar lentamente. O mais importante é que nós resistimos.' "
Exibições: 23 de Abril, 21h30, Culturgest, Grande Auditório; 25, 18h30, Culturgest, Pequeno Auditório.
Outro documentário - porque a saúde pública precisa de ter (e de treinar o) olhar sócio-antropológico - é o filme de Rui Simões, de 2010, com a duração de 95', Ilha da Cova da Moura, um bairro do Concelho da Amadora, injustamente estigmatizado e mal amado, que pode ser visto, simbolicamente, como a última ilha que nos restou do arquipélago a que um dia chamámos Império Colonial... Parafraseando uma jovem moradora local, "português preto não existe" (sic)... A frase, na sua ambiguidade, pode também querer sugerir duas coisas: que há, entre nós um velho racismo subliminar nunca resolvido, e que a exclusão social e o racismo andam quase sempre de mãos dadas...
Um trailer do filme, com a duração de 1' 45'', pode ser visto aqui:
http://www.trailers.com.pt/ilha-da-cova-da-moura/
Exibições: 28 Abril, 19:00, Culturgest, Grande Auditório; 30 Abril, 18:30, Culturgest, Pequeno Auditório
Sinopse: Na área da Grande Lisboa, o nome Cova da Moura nunca foi sinónimo de bem-estar, educação ou prosperidade. Pelo contrário, esteve sempre associado à ideia de violência, insegurança, perigo, ou, na melhor das hipóteses, de falta de instrução ou simplesmente pobreza. O documentário de Rui Simões não pretende apenas procurar o outro lado do bairro e fazer um retrato positivo da sua comunidade. O objectivo deste projecto não é o de apagar uma série de ideias feitas mas procurar as causas e efeitos desses preconceitos. Assim, o realizador seguiu o quotidiano deste bairro, descobrindo nele reflexos de Cabo Verde e procurando os modos como a exclusão social se combate ou perpetua nas vidas dos seus moradores.
Bom cinema, boa saúde, bom trabalho !
quarta-feira, 21 de abril de 2010
DICE Cake
Congratulations to all DICERS and please praise Adam and Ildi, DRAMA, all resourceful persons and the New Technologies for Communicating !
terça-feira, 13 de abril de 2010
Tous ensemble au collège
C'est avec un immense plaisir que je vous annonce que notre DVD-Rom 'Tous ensembe au collège', réalisé par Isabelle Millé et produit par Les Films du Sud, et que vous avez soutenu ou encouragé d'une manière ou d'une autre, a obtenu une mention spéciale du jury Multimédia au festival international du film médical de Liège "Imagésanté" où il était présenté en sélection officielle.
Je tenais à partager avec vous cette bonne nouvelle et vous invite à aller voir le palmarès dans son entier en cliquant sur le lien ci-dessous:
http://www.imagesante.org/fr/edition-2010/palmares
Equipe HBSC en France
Le rapport de la précédente enquête HBSC, La santé des élèves de 11 à 15 ans en France / 2006, est téléchargeable librement à :
http://www.inpes.sante.fr/index.asp?page=CFESBases/catalogue/detaildoc.asp?numfiche=1132)
sábado, 10 de abril de 2010
Educação Sexual
· I.ª Série: Portaria n.º 196-A/2010. D.R. n.º 69, Suplemento, Série I de 2010-04-09
Ministérios da Saúde e da Educação
Regulamenta a Lei n.º 60/2009, de 6 de Agosto, que estabelece o regime de aplicação da educação sexual em meio escolar
Educação Sexual: Conteúdos curriculares vão da noção do corpo à gravidez e aborto
Educação Sexual |
2010-04-09, 12h37 |
Lisboa, 09 abr (Lusa) - O Diário da República publica hoje os conteúdos curriculares da educação sexual em meio escolar que passam, no primeiro ciclo, pela noção do corpo e as diferenças entre rapazes e raparigas, e no terceiro ciclo, pela gravidez e aborto. Estes conteúdos curriculares constam da regulamentação da lei que estabelece o regime de aplicação da educação sexual em meio escolar. Do primeiro ao quarto ano do primeiro ciclo, os conteúdos passam pela noção do corpo e da família, entre outras. Nestes anos serão abordadas questões relacionadas com "a proteção do corpo e noção dos limites, dizendo não às aproximações abusivas". No segundo ano, "além das rubricas incluídas nos programas de meio físico, o professor deve esclarecer os alunos sobre questões e dúvidas que surjam naturalmente, respondendo de forma simples e clara". Para os alunos dos terceiro e quarto ano, "o professor poderá desenvolver temas que levem os alunos a compreender a necessidade de proteger o próprio corpo, de se defender de eventuais aproximações abusivas, aconselhando que, caso se deparem com dúvidas ou problemas de identidade de género, se sintam no direito de pedir ajuda às pessoas em quem confiam na família ou na escola". Em relação ao segundo ciclo - quinto e sexto anos - estão previstas abordagens da puberdade (aspetos biológicos e emocionais), do corpo em transformação, da sexualidade e género ou da prevenção dos maus tratos e das aproximações abusivas, entre outras. O terceiro ciclo - do sétimo ao nono ano - contemplará áreas como a "dimensão ética da sexualidade humana", a "compreensão da sexualidade como uma das componentes mais sensíveis da pessoa, no contexto de um projeto de vida que integre valores e uma dimensão ética". A "compreensão da fisiologia geral da reprodução humana", do "uso e acessibilidade dos métodos contracetivos e, sumariamente, dos seus mecanismos de ação e tolerância (efeitos secundários)" são temas igualmente a abordar. "Saber como se protege o seu próprio corpo, prevenindo a violência e o abuso físico e sexual e comportamentos sexuais de risco, dizendo não a pressões emocionais e sexuais" e "o conhecimento das taxas e tendências de maternidade e da paternidade na adolescência e compreensão do respetivo significado" constam igualmente dos conteúdos. Está também previsto o "conhecimento das taxas e tendências das interrupções voluntárias de gravidez, suas sequelas e respetivo significado". A presente portaria regulamenta a Lei n.º 60/2009, de 06 de agosto, aprovada pela Assembleia da República em 2009, na sequência e "reconhecendo que a educação sexual é uma das dimensões da educação para a saúde". A lei inclui "um conjunto de princípios e regras, em matéria de educação sexual, prevendo, desde logo, a organização funcional da educação sexual nas escolas". SMM. *** Este texto foi escrito ao abrigo do novo Acordo Ortográfico *** Fonte: Agência LUSA |