sexta-feira, 23 de dezembro de 2011

Em tempos de crise, pensemos grande e dispensemos a mediocridade e o pequenismo!

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Ainda o prémio de investigação UTL/ Santander Totta que ganhámos em 2010

 

Volto a expressar a minha satisfação por este prémio que ganhámos. Na minha opinião (sublinho "na minha opinião" para evitar receber como prémio colateral um processo disciplinar que já anda há dois anos "em carteira"), ganhámos este prémio apesar de todos os esforços activados nos últimos dois anos no sentido de perturbar ou mesmo impedir o progresso da nossa investigação no âmbito  do projecto Aventura Social. Esta é a minha opinião!

Reconheço que estas coisas podem parecer bizarras para quem não está na investigação nem ligado a uma faculdade mas, efectivamente, nós os investigadores somos contratados para um trabalho que deve ter um mínimo de 33% de tempo de investigação. Para poder fazer essa parte do nosso trabalho temos que arranjar dinheiro para  trabalhar (penso que é inédito nas regulações laborais).

A Instituição fica com 20% a 30% da verba, para nos autorizar a trabalhar (chama-se "overheads").  Em relação aos outros 70% com que temos de fazer todo o trabalho, é uma luta feroz para lhe ter acesso e as gestões administrativas chegam a chamar à concretização do trabalho dos cientistas "um gasto do dinheiro das faculdades", louvando até os colegas que não trabalham porque "não gastam dinheiro às faculdades". 

Parece delirante mas, pelo menos no meu sítio (que eu não posso nomear por causa  das expectáveis represálias) e na minha opinião, as coisas passam-se mesmo assim.

Vou transcrever, a título de exemplo a resposta mais frequente que eu recebi nos últimos 2 anos: 

Não autorizar   o solicitado   pela Professora Doutora Maria Margarida Gaspar Matos, com o seguinte fundamento: "O Conselho de Gestão decidiu indeferir, por não ter cumprido o previsto no despacho do Conselho de Gestão quanto aos pedidos de reembolso e por não estar prevista." 

 

Reparem no "requinte" do meu nome. J)))). Nos últimos 2 anos, em todos os ofícios o meu nome aparece como um cálculo combinatório aleatório, dos 6 nomes que o integram: desde um incaracterístico "Maria Nunes" a um famoso "Maria Matos", mas nunca, nunca o nome que eu uso profissionalmente. Tão ridículo isto é que até já reclamei, mas um funcionário alegou que a Academia (da qual ele não faz parte)  preconiza chamar as pessoas pelo primeiro e pelo último nome, pelo que eu sou (quer queira quer não!) a Profª Maria Matos J)))) ou mesmo a Prof ª Maria,  se me der para refilar muitoJ)).

Analisando a despesa agora recusada: os 590 euros a ser pagos pelas verbas associadas aos nossos projectos tinham a ver com um nosso capítulo que foi aceite numa editora internacional de grande prestígio e competitividade. Uma felicidade para qualquer equipa de investigação (mas não para qualquer escritório burgesso é claro!).

Alegadamente eu não cumpri o despacho da gestão que queria que "o funcionário dos dinheiros" aprovasse a qualidade e pertinência do meu capítulo ANTES da sua aceitação pela própria Editora. O "peer review" passaria assim da academia para o funcionário administrativo J))). A sério não estou a brincar… foi assim mesmo! É mesmo de quem anda a leste destas coisas mas é, tristemente, o que temos!

A Editora tinha mandado a meu pedido um "invoice" (custos previstos) com um prazo de 1 mês para pagamento e eu solicitei o seu pagamento. A gestão exultou e produziu um documento muito extenso apenas para definir a alegada diferença entre "invoice" e "factura proforma"/orçamento e para me admoestar por ter aceite despesas sem autorização. Passou quase um mês.Pedi então autorização de reembolso e paguei eu mesma, no prazo.

Tentei explicar a diferença entre o "invoice", que recebi antes de pagar à laia de orçamento,  e  o "receipt" que recebi após o pagamento. O resultado foi a "nega" já transcrita :  "Paga tu e para a próxima não te ponhas a escrever capítulos sem os serviços administrativos autorizarem J)))"

 

Depois desta conversa tão chata, e antes dos meus votos de boas festas, quero aqui deixar as deliberações que eu tomei esta manhã,  tipo decisões de Ano Novo:

  •            Indicar no meu currículo este prémio de investigação UTL/Santander-Totta, com a menção "prémio ganho apesar dos  esforços por parte de anónimos" .
  •             Por ter sido recusado o pagamento do alojamento e da manutenção da página Aventura Social, delibero mencionar esse facto na respectiva página: "pagina mantida apesar dos esforços por parte de anónimos".
  •          Por ter sido recusado o pagamento da revisora dos documentos em inglês, delibero nos agradecimentos mencionar este facto: "artigo aceite  apesar dos esforços por parte de anónimos".

 

Agora sim Boas Festas e um ANO NOVO sem mais disto,  acabe-se com esta investida de "escritórios obsoletos e burgessos" contra a ciência, o desenvolvimento, o conhecimento e a sua disseminação.

 

O problema em Portugal não é (só) económico, é mesmo cultural (incultural).

 

BOM ANO!

 

Brasil-Aprovação pela Câmara dos Deputados do Projeto de Lei que coíbe castigos corporais contra crianças e adolescentes

 
PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA
SECRETARIA DE DIREITOS HUMANOS
 
 
NOTA PÚBLICA
 
 

A Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República vem a público manifestar reconhecimento às deputadas e deputados federais que aprovaram, na tarde de hoje (14), o Projeto de Lei 7672/2010, que estabelece o direito de crianças e adolescentes serem educados livres dos castigos corporais ou tratamentos humilhantes. É importante ressaltar também o papel ativo desempenhado pela sociedade civil, que se mobilizou para sensibilizar a sociedade e os parlamentares sobre a importância dessa lei.

Com essa aprovação por unanimidade pela Comissão Especial que analisava a matéria, o Brasil dá um importante passo para afirmação dos direitos da criança e do adolescente contra todos os tipos de violência. Ressaltamos que cerca de um terço das denúncias registradas pelo módulo Criança e Adolescente do Disque Direitos Humanos – Disque 100 corresponde a situações de violência física.

Ao aprovar e sancionar essa lei, nosso país contará com uma das mais modernas e eficientes legislações para proteção de crianças e adolescentes. É importante ressaltar que essa lei, enviada ao Congresso Nacional pelo presidente Lula, propõe uma educação baseada no diálogo e no respeito, preparando a família e a sociedade para métodos pedagógicos que priorizem a proteção integral de Direitos Humanos de meninos e meninas. Destaca-se que o projeto de lei pretende exclusivamente apoiar as famílias e enfrentar a banalização da violência.

A Câmara dos Deputados, que tem uma importante história de proteção dos direitos das crianças e adolescentes, deu hoje uma grande contribuição para a proteção integral da infância brasileira.

 

Brasília, 14 de dezembro de 2011.



Maria do Rosário Nunes
Ministra de Estado Chefe da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República


quinta-feira, 22 de dezembro de 2011

GAP - UTL Saudável

 

terça-feira, 20 de dezembro de 2011

III Congresso de Psicologia da criança e do adolescente

O Instituto de Psicologia e Ciências da Educação da Universidade Lusíada de Lisboa vem, em nome da Professora Doutora Tania Gaspar, apresentar o III Congresso Internacional de Psicologia da Criança e do Adolescente, que irá decorrer nos dias 28 e 29 de Março de 2012 na Universidade Lusíada de Lisboa.

O tema será a Prevenção da Criminalidade e Dependências, e será debatido através de Conferências Internacionais e Nacionais, Mesas, Tertúlia, apresentação de Posters e Workshops.

Estão abertas as Propostas de Poster que devem ser submetidas para o tania.gaspar@edu.ulusiada.pt até dia 29 de Fevereiro de 2012, sendo os autores notificados sobre a aceitação até 10 de Março de 2012. Informamos que apenas os posters que forem enviados até ao dia 5 de Fevereiro de 2012, serão colocados nas Actas do Congresso.

De seguida encontra-se o link to Congresso com o programa final:

 http://www.lis.ulusiada.pt/inicio/eventos/3congressointpca/apresentacao.aspx

quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

Premios UTL/ Santander Totta 2010



Aventura Social 1987-2012
Prémio Investigação 
UTL/ Santander Totta 2010

Na foto :
Paula Lebre
Gina Tomé
Mafalda Ferreira
Ines Camacho
Margarida Gaspar de Matos
Marta Reis
Lucia Ramiro
Teresa Santos
Isa Figueira
Celeste Simões

Ausentes em missões diversas (como compete a uma equipa internacional):
Tania Gaspar
Nuno Loureiro
Antonio Borges
Susana Veloso
Lucia Canha
José Alves Diniz
Luis Calmeiro
Paulo Gomes
Diana Frasquilho
Emanuel Vital
Raul Oliveira




AVENTURA SOCIAL


O que estudamos?

1- Como vêem as crianças a sua qualidade de vida? Será que as percepções dos pais são idênticas? Há diferenças entre géneros, idade, estatuto sócio económico? E quando há necessidades especiais de educação e saúde? E em cenários de migração?

2-Como são e como vivem os adolescentes portugueses? Quais os comportamentos que ameaçam e protegem a sua saúde? Como vêem eles a escola e o seu futuro? Há diferenças entre géneros, idade, estatuto sócio económico? E quando há necessidades especiais de educação e saúde? E em cenários de migração? Como tem evoluído este padrão nos últimos 12 anos? E face aos restantes países da Europa?

3-Como são e como vivem os universitários portugueses? Quais os comportamentos que ameaçam e protegem a sua saúde? Há diferenças de género e idade? (aqui especial foco na sexualidade e saúde sexual)

4- A nível das Instituições e da Comunidade que intervenções são eficazes para promover nas crianças, adolescentes e jovens a saúde, a competência, a auto-regulação, o suporte social, a participação na cidadania e a satisfação com a vida?

Para as primeiras 3 questões temos estudos epidemiológicos integrados nos projectos Kidscreen/UE, HBSC/ OMS; HBSC-SSRES e o HBSC-NE-Resiliência

Para a última questão temos os trabalhos de intervenção em prevenção universal e selectiva, integrados nos projectos Aventura Social no CED; TEMPEST/EU; RICHE/EU; Y-SAV/EU; DICE/EU; UTLsaudável-GAP; e ainda o Programa Escolhas.

Garantimos já até 2013 vários financiamentos nacionais e internacionais (7PQ) e formação de alunos do 3º ciclo (doutoramento) através do apoio da FCT (bolsas).

A equipa apresenta-se com frequência em congressos nacionais e internacionais; publicou vários livros, capítulos e artigos em revistas nacionais e internacionais de reconhecido mérito e ainda on-line: www.aventurasocial.com) Facebook AventurasocialFMH e  www.umaventurasocial.blogspot.com)

Saindo do âmbito estrito da investigação e da leccionação, têm havido uma participação de grande realce a nível da comunicação social e da colaboração com decisores políticos nas politicas nacionais de certos sectores : Educação, Saúde, Justiça e Segurança Social, tentando assim beneficiar Portugal e os jovens portugueses com os resultados obtidos pela equipa de investigação, dando assim retorno a financiamentos públicos.

Margarida Gaspar de Matos 
Coordenadora da equipa
FMH/Universidade Técnica de Lisboa






terça-feira, 13 de dezembro de 2011

Novo Doutor FMH/UTL : Prof Dr Nuno Loureiro

O primeiro Doutor em Ciências da Educação na Especialidade de Educação para
a Saúde na FMH/Universidade Técnica de Lisboa:

Esperamos continuar a contar consigo, com a sua companhia, competência,
energia, tenacidade, generosidade e humor!

Parabéns de toda a equipa !

sábado, 10 de dezembro de 2011

Ritual de aniversário: Serra Nevada

Para recordar os momentos bons da vida.. :))

Beijinhos e bom fds,

Catarina



Maldivas ( trabalho)

Chairing the 2011 Conference on Behavioral, Cognitive and Psychological Sciences

Maldivas ( o lazer)

O mar esteve calmo em todo o período, e os mergulhos foram lindos e cheios de vida!
 
Um grande abraço,
Dirce

domingo, 4 de dezembro de 2011

Os meninos das Costas Perfeitas

 
  O próximo dia 10 de Dezembro na Livraria Bulhosa, em Entrecampos, Lisboa, irá realizar-se a cerimónia de 
lançamento do livro "Os meninos das Costas Perfeitas"

quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

António Nóvoa contra a má memória de Jean-Bédel Bokassa

Na 3ª Conferência Nacional do Ensino Superior e da Investigação da FENPROF, António Nóvoa, Reitor da Universidade de Lisboa comentou o contexto da grave situação que o país e o Ensino Superior vivem.
Criticou  "o desinteresse dos governos pelas Universidades" e comentou que "não há estratégias de mudança mas sim de controlo". A sua intervenção completa encontra-se, em texto e em vídeo, em www.fenprof.pt/superior.


António da Nóvoa critica a "a forma resignada das comunidades universitárias" lamentando  "o silêncio na discussão das matérias que afectam o ensino superior no nosso país". Lembrei-me de algumas Escolas (e nem posso dizer nomes imagine-se, porque as represálias são sempre terríveis) onde "em nome da crise" a maior parte da comunidade científica lida diáriamente com manobras incompetentes e discricionárias de uma gestão que aparentemente apenas quer enxovalhar a ciência e os ciêntistas "não amigáveis" quiça para não se notar tanto os rios locais de ignorância e ócio, e para consolidação de um poder "à Bokassa".
É que a próposito do funiconamento destas Escolas evoca-se a memória Jean-Bédel Bokassa, junto com o temor que a Ciência e o Desenvolvimento do Conhecimento em Portugal se extingam de vez, ou então sejam despromovidos para um nível de quarto mundo, embora claro passemos a ter o conforto de viver quentinhos sob resmas e resmas e resmas de documentos inúteis que estas gestões nos mandam fazer, penso que para andarmos entretidos e distraidos das questões científicas.
Ai Portugal! ... para quando o meu caro "Escaravelho do Alabama" de que falei há semanas?
António da Nóvoa defendeu que uma universidade deve ser sobretudo "uma escola de liberdade". 
Obrigada por se manter connosco!  Tal como aconteceu no Alabama... isto tem de mudar !